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O modelo de compartilhamento no mundo náutico

21 de junho, 2021

A economia do compartilhamento se encaixou muito bem no segmento náutico, pois as pessoas não utilizam as embarcações todos os dias ou todos os finais de semana. O mercado sempre foi restrito devido ao investimento alto, por isso o compartilhamento diminuiu esses custos e possibilitou que mais pessoas conhecessem o lazer náutico.

Várias embarcações cabem no modelo de compartilhamento, mas na grande maioria são embarcações menores e jet skis para o uso durante o dia. Barcos maiores com possibilidade de pernoite também cabem no modelo, o que acontece é que eles têm um número menor de cotistas.

 

 

A compra compartilhada já funciona a muito tempo com jatos, helicópteros e veículos de maior valor. Nesse sistema você é co-proprietário, ou seja, compra uma cota ou fração do bem para utilizar em conjunto com os demais cotistas. No caso de barcos o valor de aquisição é consideravelmente menor, o investimento inicial varia dependendo do modelo da embarcação e da quantidade de cotistas, sendo de 1 / 4 a 1/ 8 do valor total da compra da embarcação. Todo gerenciamento de documentação, seguro e serviços são responsabilidade da empresa que administra a embarcação.

A estadia na marina, limpeza, manutenção, adoçamento e abastecimento são funções que a empresa administradora realiza, o custo total desses serviços é rateado mensalmente entre os cotistas. Além das despesas mensais mais baixas, os cotistas podem adquirir e compartilhar acessórios como sons e tapetes flutuantes. O controle de uso é feito por uma plataforma online que gerencia o agendamento, revisões e gera a estatística precisa sobre o  uso da embarcação.

 

 

Outro benefício é dispor de marinheiro para o passeio, novos donos de embarcação geralmente possuem a arrais amador, mas ganhar experiência na navegação leva tempo. Por isso, o marinheiro vai trazer mais segurança para o passeio e o cliente poderá aproveitar os momentos com plenitude. Além disso, por ser profissional o marinheiro tem bastante experiência em navegação, tempo e embarcações e é a pessoa ideal para dar dicas preciosas.

Algumas vantagens ninguém imagina, um barco com único dono fica sem uso por mais tempo, o motor e os componentes ficam mais tempo parados e eles deterioram mais facilmente. Com a compra de cota compartilhada o barco tem mais uso e por isso se mantém mais conservado.

Mas e se alguma parte do barco for danificada durante o passeio? Simples, o sócio que danifica a embarcação é responsável pelos custos do conserto. Toda a burocracia que envolve a contratação de profissionais, compra de materiais ou gerenciamento da equipe é administrada pela empresa concessionária da embarcação.

Depois de ganhar experiências navegando, experimentar um modelo de embarcação, entender suas preferências e necessidades você tem total liberdade para vender sua parte da cota e buscar uma embarcação que atenda melhor seus interesses. Com autonomia e conhecimento suficiente para continuar no sistema de compartilhamento ou até adquirir seu próprio barco, mas de forma mais assertiva.

Esse modelo de negócio introduziu mais pessoas no mercado gerando crescimento de vendas de embarcações, acessórios, objetos esportivos e também fez com que o mercado precisasse buscar mão de obra para atender toda a demanda.

 

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Redação: Equipe Workead e Alice Ferreira 

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